Eu sou os subterfúgios claro-evidentes e desfolhados, feito o poeta maldito que jaz-além-de-ser:
vai, bicho, desafinar o coro dos contentes, disse.
E eu? Parodio e me reduzo à essência de poetar, apaixonadamente.
Simetricamente amparada na idéia de desmedir.
Todo cuidado é pouco, quando vivo a iminência de escrever.
À toda prova.
Á toda hora.
Por isso lambuzo da fonte adormecida. Peço licença mas:
sou a evidencia cabal da platéia-geral ensandecida.
Sou feito pedaço de tudo, sou de ferro, misturo e experimento.
O resultado é um pós-poema, quase nada:
Feito de lira, ilusão e carnaval
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Ao poeta Torquato Neto
Postado por Meire Viana às sexta-feira, fevereiro 26, 2010
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